DMRI – Degeneração Macular Relacionada à Idade
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que acomete a região central da retina, chamada mácula, responsável pela visão de detalhes finos, leitura e reconhecimento de rostos. Geralmente acomete pessoas acima de 55–60 anos, sendo mais frequente em quem tem histórico familiar, tabagismo ou determinadas características genéticas.
Os sintomas mais comuns incluem visão embaçada para perto, distorção das linhas retas (por exemplo, a grade de janela parece ondulada) e, em fases mais avançadas, manchas escuras no centro da visão.
A DMRI pode ser classificada em forma seca, de evolução mais lenta, e forma úmida, em que há crescimento de vasos anômalos e risco maior de perda visual rápida, exigindo tratamento específico.
Retinopatia Diabética
A retinopatia diabética é uma das principais causas de perda visual em pessoas com diabetes. O aumento crônico da glicemia provoca alterações nos vasos sanguíneos da retina, que podem vazar líquido, sangrar ou formar vasos frágeis e anormais.
Em estágios iniciais, a retinopatia diabética pode não causar sintomas, por isso é fundamental que todo paciente diabético realize exames periódicos de retina, mesmo sem queixas visuais.
Com o tempo, pode haver formação de edema macular diabético (inchaço na região central da retina) e proliferação de vasos, exigindo tratamentos com laser de argônio e injeções intravítreas.
Exames importantes para avaliação da retina
Para investigar DMRI, retinopatia diabética e outras doenças da retina, o oftalmologista utiliza um conjunto de exames complementares. Entre os principais, destacam-se:
• Ultrassom ocular
O ultrassom ocular permite avaliar a anatomia interna do olho mesmo quando não é possível visualizar a retina diretamente, como em casos de catarata muito densa, opacidades vítreas ou hemorragias internas. É útil na investigação de descolamento de retina, tumores intraoculares, alterações vítreas e complicações de doenças sistêmicas.
Trata-se de um exame rápido, indolor, que utiliza ondas sonoras de alta frequência para formar imagens das estruturas internas do globo ocular.
• Retinografia fluorescente (angiografia fluoresceínica)
A retinografia fluorescente, também chamada de angiografia fluoresceínica, é um exame em que é injetado um contraste (fluoresceína) na veia do paciente, enquanto uma câmera especial fotografa a circulação na retina e na coroide.
Ele permite identificar vazamentos, áreas de isquemia (falta de circulação adequada) e proliferação de vasos anômalos, sendo extremamente importante na avaliação de:
- Formas úmidas de DMRI;
- Retinopatia diabética e edema macular diabético;
- Oclusões venosas da retina;
- Algumas inflamações e outras doenças vasculares da retina.
• OCT (Tomografia de Coerência Óptica)
A OCT de mácula / retina é um exame de alta resolução que produz cortes em “camadas” da retina, sem necessidade de contato, permitindo analisar detalhes microscópicos da mácula e da região central da retina.
É fundamental para:
- Avaliar e acompanhar o edema macular diabético;
- Monitorar a resposta ao tratamento em pacientes com DMRI úmida;
- Identificar membranas epirretinianas, buracos maculares e outras alterações estruturais da mácula.
O exame é rápido, indolor e não invasivo, e se tornou padrão na rotina de acompanhamento de doenças da retina.
Laser de argônio e injeções intravítreas
• Laser de argônio
O laser de argônio é uma modalidade de tratamento utilizada em várias doenças da retina, especialmente na retinopatia diabética e em algumas alterações vasculares. O objetivo é cauterizar microvasos anômalos, reduzir áreas de isquemia e estabilizar o quadro, evitando sangramentos e complicações mais graves.
O procedimento é realizado em regime ambulatorial, com anestesia tópica (colírio), e o paciente costuma retornar às atividades habituais de forma rápida, seguindo as orientações do oftalmologista.
• Injeções intravítreas
As injeções intravítreas consistem na aplicação de medicações diretamente no interior do olho (no vítreo), em ambiente controlado e com técnica asséptica. São amplamente utilizadas para tratar:
- DMRI úmida;
- Edema macular diabético;
- Edema macular por oclusões venosas;
- Algumas inflamações e outras doenças específicas da retina.
Em geral, o tratamento é feito em “esquemas” com doses iniciais mensais e, depois, intervalos ajustados conforme a resposta observada nos exames, especialmente na OCT.
O oftalmologista explica cada etapa, os cuidados antes e depois do procedimento e o número aproximado de aplicações previstas, de acordo com o caso clínico.
Atendimento em Ribeirão Preto e Cajuru
Na OFTALMOSERV, o paciente com suspeita ou diagnóstico de doenças da retina conta com avaliação oftalmológica completa, exames complementares e planejamento individualizado de tratamento.
Pacientes com diabetes, histórico familiar de DMRI ou que percebem alterações recentes na visão devem agendar consulta para avaliação da retina, mesmo que já utilizem óculos ou lentes de contato.
Para mais informações sobre exames de retina, laser de argônio, injeções intravítreas e acompanhamento de DMRI e retinopatia diabética, entre em contato com as unidades de Ribeirão Preto e Cajuru pelos telefones e WhatsApp disponíveis no site.